Falar de seguros de vida e saúde já foi um tabu no Brasil, marcado por receios em torno da mortalidade e dos imprevistos. A chegada da pandemia de COVID-19 transformou essa visão, trazendo a urgência de discutir proteção financeira à família e o valor de um plano bem estruturado.
Hoje, a tomada de consciência sobre planejamento sucessório, manutenção de renda e acesso facilitado à saúde alcançou novas proporções. Profissionais e famílias de todas as classes sociais passam a encarar esses produtos como elementos essenciais de estabilidade.
Até pouco tempo, muitos brasileiros consideravam o seguro um gasto supérfluo. A pandemia, porém, representou um ponto de virada, mostrando o quanto a vida pode ser imprevisível.
Informações de mercado revelam que o interesse por seguros cresceu de forma expressiva, impulsionado por debates em mídias, recomendações de consultores financeiros e iniciativas de grandes empresas. A própria sociedade começou a enxergar esses contratos como aliados na proteção do patrimônio e do bem-estar.
Inserir seguros de vida e saúde no planejamento financeiro é uma decisão estratégica. Eles atuam como uma rede de segurança, garantindo a continuidade das finanças familiares e empresariais em cenários adversos.
Considerar esses produtos como investimento, e não despesa, é fundamental para reverter a associação comum ao custo.
O setor de seguros de vida movimentou R$ 28,22 bilhões entre janeiro e outubro de 2024, um aumento de 13,4% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da SUSEP.
Na saúde suplementar, mais de 50 milhões de brasileiros contam com planos, reforçando o papel desses produtos na preservação da saúde da população e na gestão de custos hospitalares.
Além de proteger vidas, o seguro de vida é um recurso valioso no planejamento sucessório. Ele permite acesso rápido ao capital, sem inventário e sem bloqueios judiciais.
O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) pode chegar a até 8% em certos estados, e somado a taxas e honorários, ultrapassar 20%. O seguro minimiza esses impactos, garantindo liquidez imediata aos beneficiários.
Entender as principais coberturas ajuda a escolher o produto mais adequado a cada necessidade:
Por meio de consultoria especializada, é possível ajustar valores e componentes do seguro para alinhar-se ao perfil familiar e profissional.
Muitos veem os prêmios como simples despesas, mas a ótica correta é a de investimento. Ter uma apólice bem dimensionada significa economizar em custos futuros e garantir estabilidade financeira.
Quem contrata cedo, jovem e com boa saúde, aproveita menores valores de apólices. É a oportunidade de fixar o custo antes de eventuais alterações no perfil de risco.
O mercado de seguros brasileiro está em plena expansão, com destaque para a digitalização das contratações e a customização de coberturas. Produtos multiproteção, que unificam vida e saúde, ganham força.
Mudanças regulatórias e elevação de custos sucessórios devem estimular a busca por soluções cada vez mais integradas e eficientes, reforçando o seguro como protagonista do planejamento financeiro.
Incorporar seguros de vida e saúde ao planejamento financeiro é gesto de responsabilidade com o futuro e demonstra maturidade na gestão de riscos.
Mais do que contratos, esses produtos simbolizam tranquilidade, segurança e cuidado com aqueles que mais importam. Investir hoje traz paz amanhã.
Referências