O setor de tecnologia continua a atrair olhares de investidores no Brasil e no exterior, impulsionado por avanços disruptivos e desempenho consistente.
Nos últimos anos, a tecnologia consolidou-se como um dos segmentos mais promissores da B3 e das principais bolsas globais. Graças ao avanço de Inteligência Artificial e à inovação constante e disruptiva, gigantes como Apple, NVIDIA e Microsoft dominam o valor de mercado mundial em 2025, atraindo capital de investidores institucionais e pessoas físicas.
Além disso, o ambiente econômico de baixas taxas de juros em algumas regiões e a busca por retorno acima da média têm direcionado recursos ao setor, elevando a relevância das Big Techs e abrindo espaço para empresas emergentes.
No Brasil, a B3 oferece alternativas que vão desde blue chips consolidadas até small caps com potencial de alta significativa. Entre as principais, destacam-se:
Cada nome carrega uma proposta única, seja em desenvolvimento de software corporativo, e-commerce, cashback ou soluções de mobilidade e segurança eletrônica. A diversidade de modelos de negócio reforça a exposição às gigantes globais de tech e ao mesmo tempo o apelo por apostas em empresas nacionais.
Até o início de junho de 2025, as ações brasileiras de tecnologia surpreenderam pela aceleração nas cotações. Méliuz (CASH3) liderou o ranking das maiores altas do ano, com uma impressionante valorização de 197,09%.
O destaque das small caps, representadas por oito das dez maiores valorizações, evidencia o apetite por empresas com valorização expressiva de Small Caps brasileiras, ainda que com maior risco de liquidez.
Para quem busca acesso às big techs sem deixar o ambiente da B3, os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) têm se mostrado uma alternativa eficiente. Investir nesses recibos permite ao investidor brasileiro aproveitar a performance de companhias como Nvidia, Apple e Microsoft.
Essa modalidade oferece proteção cambial como instrumento de resguardo e ainda possibilita ganhos decorrentes da alta do dólar. É uma forma de equilibrar o portfólio entre ativos nacionais e internacionais, tirando proveito das oportunidades em mercados maduros e emergentes.
Apesar do otimismo, investir em tecnologia exige cautela. O setor é caracterizado por ciclos de hype, rápida obsolescência e intensa competição. Além disso, muitas empresas de menor porte podem enfrentar desafios de liquidez em momentos de aversão ao risco.
Por outro lado, a crescente digitalização de setores tradicionais e o papel central da IA indicam que as tendências de crescimento podem perdurar, desde que haja gestão de risco fundamental em investimentos e seleção criteriosa de ativos.
Para aproveitar o potencial do setor sem expor-se ao extremo, é recomendável diversificar o portfólio entre diferentes tipos de ativos de tecnologia. As principais estratégias incluem:
Essa combinação confere diversificação do portfólio de tecnologia e reduz o impacto de flutuações específicas. O investidor deve avaliar seu perfil de risco, horizonte de investimento e objetivos financeiros.
Analistas de Wall Street projetam que o crescimento do setor de IA e computação em nuvem manterá a trajetória de alta das Big Techs. No Brasil, espera-se também o fortalecimento de startups e empresas de software empresarial, impulsionadas por demanda interna e investimentos estrangeiros.
Em suma, apesar dos desafios, a combinação de proteção cambial e oportunidade de retorno elevado faz do setor de tecnologia uma aposta relevante para investidores que buscam performance acima da média.
Investir em ações de tecnologia ainda vale a pena, desde que aliado a uma gestão proativa de riscos, diversificação inteligente e acompanhamento constante das tendências globais. O momento é de grande dinamismo, e quem souber navegar nesse cenário terá potencial de conquistar resultados expressivos.
Referências